(Com informações do site Rádio Muriaé)
Um professor de Divino foi condenado a quase 20 anos de prisão por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A investigação, que durou pouco mais de um ano, começou após a denúncia de uma mãe e resultou na condenação do docente pelo crime denunciado, além do estupro de duas adolescentes de 14 anos.
A operação, chamada “School’s Out” (“fim das aulas”), foi deflagrada em maio de 2024 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O réu já está preso desde o início da operação. Devido ao segredo de justiça, o nome do professor, a escola onde ele lecionava e outros detalhes da investigação não foram divulgados.
As investigações começaram em julho de 2024, quando a mãe de um aluno descobriu que o professor havia solicitado imagens íntimas do filho, prometendo pagamento e revenda do conteúdo.
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do professor, foram encontrados arquivos com cenas de nudez e sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Por esses crimes (armazenar conteúdo pornográfico e assédio sexual), o professor foi condenado em primeira instância a 3 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão.
Posteriormente, o professor foi condenado a 16 anos de prisão pelo estupro de duas adolescentes de 14 anos. A decisão judicial se baseou em laudos periciais de dispositivos eletrônicos, depoimentos de vítimas e testemunhas, além de registros audiovisuais.
Apesar de a decisão ainda caber recurso, a Justiça determinou o cumprimento imediato da pena e fixou uma indenização por danos morais às vítimas, cujo valor não foi divulgado.